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M&W - Exposição "CANTO PORQUE RESISTO" na Casa de Cultura & Museu Histórico de Maricá.

Exposição: "CANTO PORQUE RESISTO"

Local: Casa de Cultura & Museu Histórico de Maricá

Abertura: 01/05/2022 às 16hs

Período: 01/05/2022 a 30/07/2022

Funcionamento: Seg, ter e qui - 10h as 16h

Qua e sex - 12h as 20h

Sáb - 9h as 16h

Dom - 10h as 13h

Em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna os artistas Bill Lundberg, Edmilson Nunes, Jarbas Lopes, Marcos Cardoso e Regina Vater se juntaram à cidade para apresentar a exposição "Canto porque resisto", com obras contemporâneas e experimentais de suas autorias, que será realizada na Casa de Cultura de Maricá.

As obras desse grupo de importantes artistas, todos residentes de Maricá, ocuparão não somente os ambientes da Casa de Cultura (1841), patrimônio tombado e de extrema importância para a história local, como também sua fachada e entorno, compondo um projeto inaugural de arte contemporânea para a cidade.

Entusiasmados, os artistas, todos com carreiras consolidadas e reconhecidas em importantes museus e galerias do mundo, abraçaram o projeto e pretendem fazer dessa exposição um marco importante das artes visuais em Maricá.

Segundo o curador da exposição, Luiz Guilherme Vergara, "Não é por acaso que Maricá vem acolher estas cinco expressões de engajamento da arte na urgência da defesa integrada da vida e Natureza, o que projeta a arte e cultura na cidade para a sua amplitude de canto-fabulação regenerante da resistência e estado de alerta, sem perder os encantamentos do mundo como grande casa-abrigo comum. De diferentes formas de expressão artística a questão humana e ambiental se projeta na re-inauguração desta Casa de Cultura como ecologia e ética plural do acolhimento da diversidade (eco em seu sentido grego oíkos, casa, habitação e bens). Os espaços dentro e fora desta casa de cultura estão sendo ocupados por instalações e acontecimentos artísticos ampliados para a praça e muros da cidade, lançando um horizonte de ação e ativismo ambiental das artes na vida de Maricá. Assim projeta-se o futuro também do lugar da arte como geradora de cantos de convivialidade das diferenças."

Sobre os artistas

Bill Lundberg - Albany, EUA, 1942

Um pioneiro no campo da performance, filme e vídeo instalação, Lundberg se envolveu em investigações estéticas que antecedem as de seus contemporâneos mais notáveis, incluindo Gary Hill, Bill Viola e Tony Oursler. Por mais de quarenta anos, Lundberg integrou as qualidades formais da pintura, performance e filme para falar sobre a condição humana.

Edmilson Nunes - Campos dos Goytacazes, 1964

Estudou Arquitetura e Urbanismo na UFRJ, onde teve seu primeiro contato com Arte, conhecendo Celeida Tostes e Lygia Pape, entre 1985 a 1990. Em 1992, estudou no núcleo de aprofundamento da EAV-Parque Lage. Em 1993 fez sua primeira individual na Galeria Anna Maria Niemeyer. Em 2007 individual no Paço Imperial RJ. Desde 2002 faz a direção artística da escola de samba mirim "Pimpolhos da Grande Rio". Foi professor nas oficinas do Museu do Ingá de 2003 a 2008. Em 2013 foi convidado para ocupar a varanda do MAC Niterói com a exposição "A Felididade às vezes mora aqui", onde reuniu importantes artistas que fizeram parte de sua trajetória como artista professor de novas gerações.

Jarbas Lopes - Nova Iguaçu, 1964

Concluiu seus estudos sobre escultura em 1992, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio Janeiro. A sua produção reúne esculturas, desenhos, instalações e performances. Também desenvolve projetos conceituais que operam à margem da lógica capitalista, valorizando o pensamento artesanal e a participação do espectador. Na série A paisano, por exemplo, ele recupera a prática popular do trançado para construir com tramas multicoloridas imagens que ficam entre a pintura e a escultura.

Marcos Cardoso - Paraty, 1960

Formado pela escola de belas artes da universidade federal do rio de janeiro – ufrj, 1992, frequentou a oficina de gravura do ingá, de 1988 a 1990, e a escola de artes visuais do parque lage, em 1991. foi aluno e amigo de lygia pape, a qual faz o seguinte relato do artista: “marcos cardoso metamorfozeou-se pelo mito do carnaval e suas máquinas: reciclou pó e pano em palácios e castelos, faz-de-conta sem fim, hoje pura linguagem nobre, mergulhada no sensível, no sonho do alquimista que engendra transtornados objetos arfantes”.

Regina Vater - Rio de Janeiro, 1943

Em pesquisa que abrange as relações entre sociedade, natureza e tecnologia, Regina Vater desenvolve, ao longo das últimas quatro décadas, um corpo de trabalho complexo e sofisticado que contribui de maneira expressiva para o debate sobre a emergência de uma ecologia midiática nos âmbitos da arte e da vida contemporânea. A natureza poética, ativista e ecológica de sua obra foi sempre tecida em impulsos transmidiáticos, onde a linguagem de cada trabalho se apresenta como mais um desdobramento de seus interesses.

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Ficha Técnica

Realização: Prefeitura Municipal de Maricá através da Secretaria de Cultura e Cia de Desenvolvimento de Maricá - CODEMAR

Apoio: Secretaria de Promoção e Projetos Especiais e Secretaria de Comunicação

Prefeito: Fabiano Horta

Vice prefeito: Diego Zeidan

Chefe de Gabinete: Margareth Figueira

Secretário de Governo: João Maurício de Freitas

Secretário de Cultura: Sady Bianchin

Secretário de Promoção e Projetos Especiais: José Alexandre Almeida

Presidente da CODEMAR: Olavo Noleto

Coordenador Administrativo dos Equipamentos da Cultura: Phelippe Vieira